Monday, October 13, 2008

018: Essa é para os Beatlemaníacos

Navegando nessa imensidão de lixo e coisas boas que é a Internet, as vezes damos de cara com algumas homepages caprichadas...

Quem curte Beatles com certeza já discutiu o assunto "Paul is dead" tão batido no final da década de 60 e que até hoje gera polêmica. Será mesmo que Paul McCartney morreu em um acidente de carro e foi "substituído" por um sósia em 1966?

Bom, não sou eu que vou colocar lenha na fogueira que queima há mais 3 décadas... Encontrei na net um site (em inglês) que mostra vários aspectos e facetas da história. Nota dez pro site!

http://homepages.tesco.net/harbfamily/opd/index.html

Gustavo Giacomini

Tuesday, September 16, 2008

017: Uma última hommage a Richard Wright

Se as segundas-feiras são tristes, quem dirá essa Blue Monday que iniciou em 15/09/2008. Falece Richard Wright, nosso psychedelic keyboard hero, nascido em 28 de julho de 1943.


Não há dúvidas de que o Pink Floyd não seria a mesma coisa sem Rick, e mesmo ficando a maior parte do tempo behind the shades, Richard contribuiu para a música do grupo Inglês de maneira inigualável. Se o Pink Floyd é mais conhecido pela psicodelia dos primeiros anos, pela a veia progressiva da época mais duradoura, ou pelo quasi-pop dos últimos anos, é difícil dizer. Claro que aparentemente a melhor fase é a progressiva, mas independentemente do período, Wright coloca seus teclados com a genialidade que dificilmente é alcançada no mundo do Rock. Rick evoluiu com as fases da banda, sendo capaz de “colorir” cada música com seu feeling meio jazz, meio erudito, meio modal, simples, mas eficaz. Sem Wright, o Pink Floyd teria sido uma grande banda mesmo assim, mas com Wright podemos gentilmente conceder ao Pink Floyd o título de melhor banda de todos os tempos.


Richard trabalhava em um novo álbum solo quando foi interrompido pelo câncer. Já era de conhecimento da imprensa que esse álbum conteria essencialmente faixas instrumentais. Quem sabe nossos amigos Floyds resolvem terminar e lançar como tributo...

Gustavo Giacomini
Estúdio B3 / Banda Jackies

Friday, October 19, 2007

016: B3 Produções by Gustavo Giacomini

O Devastated surgiu com a vontade de reclamar da situação atual da música no mundo e está desativado devido à vida corrida dos autores. Mas um novo fôlego se aplica agora, que a produtora B3 se alia ao blog, adicionando conteúdo que se relaciona com produção musical.

-Mas quem (e o quê) é a B3 Produções?

Em 2005, Gustavo Giacomini e Johnny Sonntag, músicos com mais de 9 e 14 anos de experiência (respectivamente), aliam-se numa jornada complicada: produzir música na Grande Florianópolis. Nasce a proposta da B3, que é oferecer um estilo de produção diferente do que outros estúdios e produtoras na região oferecem.

Essa nossa idéia de produção se difere da dos outros produtores por ser mais flexível e de qualidade sonora superior a dos estúdios de maior porte; dizê-lo não significa diminuir ou menosprezar o trabalho dos colegas de profissão, mas afirmar que muitos oferecem pouco cobrando muito caro, outros oferecem muito mas cobrando ainda mais caro, e a B3 oferece muito (até mais do que o esperado!) por um preço que cabe no bolso do músico. Modalidades de produção incluem a de produção integral do artista, ou seja, o artista traz suas músicas e, mesmo sem ter banda montada, a B3 contrata baixista, guitarrista, tecladista e seu CD está pronto! Nessa modalidade podemos oferecer kits de bateria sampleados de altíssima qualidade, diminuindo o preço final por não ter que contratar baterista e proporcionado qualidade tão superior que não se nota a diferença entre o sampler e a bateria acústica. Quer trazer sua banda para gravar? Também não tem problema, a B3 tem infraestrutura para gravações multipista em até 8 canais simultâneos e infinitos canais virtuais para mixagem, deixando aí por sua conta quantas vezes você vai gravar aquele solo de guitarra incrível, ou montar um arranjo de banda com 15 instrumentos de sopro, por exemplo. O que o artista quiser, a B3 consegue. Se não está ao alcance aqui na nossa sede, a B3 aluga um estúdio maior para suprir a sua necessidade.

Enfim, consulte conosco as modalidades de produção e seus respectivos valores, você se surpreenderá!

Gustavo Giacomini
Sócio-gerente / Produtor musical


Tuesday, July 10, 2007

015: Salve! Van Morrison

Bom, apenas quero postar um trecho de uma entrevista que encontrei na internet. Na verdade é apenas uma pergunta, feita à Van Morisson, o renomado cantor irlandês. Quando perguntado sobre “qual o futuro da música?” Van mandou uma resposta que poderia ser emoldurada e pendurada na parede do meu estúdio. Ele disse: “Não há como prever. Todo mundo se preocupa em adivinhar como será a música no futuro, com montes de computadores e novas modas. Particularmente, acho que pessoas como eu, Dylan, e até mesmo Frank Sinatra sempre terão seu público, ainda que sejamos considerados ultrapassados ou fora de moda. A boa música será sempre atemporal. O rock, assim como o jazz ou o blues, já virou uma instituição e não morrerá jamais.”
Eu concordo com ele em todos os aspectos, mas reflitamos sobre isso um pouco. O mundo está socado de artistas, cantores, bandas, e apenas 10% delas deveria estar onde está. Deveria ser considerada uma espécie de “corrupção” quando artistas de costas quentes, que não sabem cantar e fazem músicas de bosta conseguem chegar aos ouvidos das grandes massas, ajudados pela mídia. Por que dizemos: “Eu sei que não presta, mas todo mundo está ouvindo, então...”
Devemos boicotar toda e qualquer programação que não presta, que não trás nada, que não soma. Desliguemos o rádio quando ele resolver tocar porcarias, desliguemos a TV quando aparecerem “visagens” se fazendo passar por artistas. Não sei vocês, mas meu ouvido não é uma latrina.

Tuesday, May 29, 2007

014: 28/05/2007: The Police volta!


O trio Sting, Andy Summers e Stewart Copeland finalmente volta à ativa após mais de 20 anos separados. -Clique nas imagens para ampliar.-

Dia 28 de maio de 2007 ocorreu em Vancouver, British Columbia (Canadá), no GM Place Arena o retorno do The Police, formação original, sem mais nem menos. Aliás, segundo quem pode presenciar, muito mais do que imaginávamos que poderia ser um show desses. Sting cantando mais do que nunca, Copeland com a mesma energia e Summers pulando no palco feito guri de 18 (leve em conta seus já passados 60 e poucos). Foi um show de pouco mais de 2 horas, com um público beirando 20.000 pessoas. Tocaram clássicos como Roxanne, Message in a Bottle e Every Breath You Take, além de outras menos conhecidas dos últimos trabalhos, como o álbum Synchronicity.

Esses três caras fazem coisas incríveis juntos. Sting tem um vocal impecável, suas músicas são muito bem escritas (pelo menos 80% das músicas do Police são de autoria dele), letras com cunho filosófico e arranjos bem amarrados, sem contar que suas linhas de baixo são sensacionais (lembre de Walking on the moon, por exemplo); Summers preenche genialmente o espaço rítmico e harmônico onde sua guitarra é exigida. Muitas vezes Andy é tido como um mau guitarrista, assim como falam mal de Tony Banks (Genesis)... Na minha opinião, ambos são gênios. Copeland é referência no mundo drummer até hoje. Pode perguntar para os bateristas do pop: pelo menos 7 entre 10 tem Stewart como ídolo. Mas não é pra menos mesmo, o cara toca muito! Quebra naquela batera que nem um louco! É uma senhora banda esse trio, agora mais experiente.

Fico realmente feliz por esses caras terem voltado. Esse 1 ano de turnê que foi prometido por eles prevê cobrir EUA, Canadá, Europa e, por fim, América do Sul. É claro que se passar aqui por perto vendo a alma e dou um jeito de presenciar.

O Police pra mim veio numa hora muito boa; comecei a ouvir mais e entender o som dos caras há uns 3 anos só, mas assim que assimilei o estilo peguei pra não largar mais. Cheguei a passar uns 2 meses com um cd de coletâneas deles no player do carro tocando direto, e ainda hoje quando paro pra escutar coisas que gosto sempre entram uns Policezinhos na lista. Walking on the Moon, Roxanne, Every Little Thing She Does is Magic são algumas das favoritas (falar em favoritas em Police é difícil... tudo é bom!). Ouvir o Sting cantando até me estimulou a tentar soltar o gogó de vez em quando...

Gustavo Giacomini

crédito das fotos: Vancouver, May 28th 2007 REUTERS/Andy Clark.

Monday, May 28, 2007

013: Um tour pelo sul estadunidense, home of the blues

Esses 3 caras realizaram em 1999 um sonho de viagem meu ainda não realizado... Já conheci Philadelphia, NY, Washington e uma outra porção de lugares importantes nos EUA, mas do sul tão querido para nós blueseiros, o mais perto que cheguei foi Lake Jackson, Virginia.

Achei por aqui, pesquisando no google essa viagem para Nashville, Memphis, Mississppi Delta e New Orleans. O texto está todo em inglês, mas vale conferir só pelas fotos também! Dylan, Presley, Sun Records, Highway 61, Clarksdale, Robert Johnson (e the crossroads: cruzamento entre as highways 61 e 49), Bourbon Street... as raízes do blues e de seu filho rock'n'roll estão presentes nas fotos.

Bem, então, sem mais a-sayin', o link!

http://www.mrjumbo.com/contents/delta99/index.shtml

Thursday, May 24, 2007

012:Uma reverência à Derek Trucks

Cara, estive ouvindo muito o trabalho do guitarrista Derek Trucks - um dos guitarristas do "The Allman Brothers Band" - o som do cara é incrível. Absolutamente impecável, assim como sua maior influência, pelo menos em minha opinião, Duanne Allman. Será que já existiu alguém que mandasse mais no slide do que Trucks? O timbre também é único...animal.
O bixo tem colhões também, ultimamente está tocando na nova turnê de Eric Clapton e divide o palco com nada menos que Doyle Bramhall II, Robert Cray e o próprio Clapton...é está mandando muito.
A admiração de Clapton pelo seu trabalho também merece uma nota. É só ouvir o disco "Road to Escondido" em que Clapton grava com JJ Cale, a guitarra com slide de Trucks está muito evidente. Não passa duas musicas sem um solo dele.
O estilo também é uma mistura interessante: blues, fusion, rock and roll e country num mesmo bolo.
Salve Derek Trucks, nem tudo está perdido para a música neste novo século.